terça-feira, 7 de setembro de 2010

Arquivo.

Capítulo 1 – Ataque.


  A cidade de Tuende sofre ameaça, aviões de caça passam por cima, Bombas são atiradas contra a cidade. Essa era a noticia na manhã de doze de maio de 2089, ninguém entendia o que havia acontecido, os moradores de Tuende estavam aflitos e desesperados, pois a qualquer momento podiam receber novos ataques.
  Marcos Mercondes, detetive da policia federal não tinha nenhuma idéia em sua cabeça do porque desse ataque. Era um domingo, João Paulo Paione liga a televisão em sua casa, quando uma noticia assustadora para a cidade. Pintaram o muro da prefeitura em preto e escreveram, AVISO : todos vão morrer, até você senhor prefeito, você e sua família.
  Os agentes da policia federal começaram a agir, Marcos foi até a prefeitura examinar o local, cada detalhe do crime, quando chegou viu que o movimento era bastante tumultuado e que ia ser bem difícil executar seu trabalho, mesmo assim desceu até o carro e foi pro meio das pessoas. – Ah, deve ter sido a molecada ou algum ladrãozinho querendo nos dar um susto. Esse era comentário de muitos ali, o detetive jovem e discreto percebeu que estava sendo vigiado, saio da multidão e foi até seu carro, quando virou a chave. O pegaram e colocaram no banco de traz, talvez um sossega leão fora aplicado nele e um saco preto amarrado em seu pescoço.
  Acordou em uma sala branca sentado em uma cadeira branca, tudo era branco, menos o homem de baixa estatura, forte e de terno preto com um rifle em sua mão, Marcos estava assustado.
- Onde estou? Por quê estou aqui? Quem são vocês?
- Você está em um lugar onde qual nunca saberá, apenas saiba de uma coisa, o arquivo vai ser meu, ninguém vai me impedir. Responde o homem com um tiro na boca do detetive.

A cabana do mal.

Final – Morte.

 A tristeza da perca, a tristeza da solidão, do sofrimento. Nada mais fazia sentido para ele, agora sua alma está guardada com os anjos, ou demônios. A morte o pegou desprevenido, a vida o traiu, ou ele mesmo o traiu, ninguém consegue prever a morte, ela é sombria, traiçoeira e vingativa.

domingo, 5 de setembro de 2010

A cabana do mal.

Capitulo 2 - O perigo está cada vez mais próximo. 

   O que era uma idéia dispensável virou a única saída. Enfrentar aquele monstrengo, ficaram se encarando por alguns segundos, de repente o monstro pula no caçador, com a espingarda o velho bateu na cabeça e fez com que o monstro desmaiasse, havia uma janela de vidro minúscula no porão, então abriu pra ver se tinha alguma chance, alguma possibilidade de fugir, quando olhou para traz, o monstro já não era mais monstro, era uma mulher delicada, morena de uma pele impecável.
   A confusão na cabeça do caçador era muita, a mulher acordou da escuridão dos sonhos sombrios, com um olhar de medo esperou que o senhor a ajudasse a se levantar, pois estava muito fraca, assim fez o caçador, levou a mulher até uma cadeira que ficava ao lado de um baú.
   - De novo não, não agüento mais. Disse a mulher.
   - Quem é você moça? Você é um monstro ou uma mulher? O que está acontecendo, não entendo nada. Resmungou o caçador com medo. A mulher não disse nada, apenas levou a mão à cabeça e começou a pensar, tentando lembrar de algo, ela se levantou rapidamente e pegou uma chave de baixo de um tapete vermelho, deu ao caçador e pediu que ele abrisse a porta da escada e jogasse a chave de volta para o  porão.
   -Quero te pedir uma coisa, não volte mais aqui, não arrisque sua vida, todos esses corpos que estão aqui fui eu quem matei, não queira ser mais um, vá enquanto há tempo e não volte nunca mais. Assim o velho fez, pegou o caminho de volta pra casa.
   Pelo caminho tentava entender o que aconteceu, o que era aquilo, quem é aquela mulher, o que é aquele monstro. “O destino lhe dirá.”
    - De onde veio essa voz? Estou ficando louco, não é nada. Chegou em sua casa, abriu a porta e entrou, antes mesmo dele a fechar ela se fechou sozinha com uma força absurda, as janelas começaram a tremer, os vidros da casa começaram a quebrar, o chão tremia e logo chegou a escuridão, não conseguia ver nada ali dentro, apenas sentir, sentir o mal, sentir o perigo ao seu lado.

A cabana do mal.

Capítulo 1 – A cabana.

    No alto da montanha havia uma cabana, uma cabana antiga que ninguém nunca teve coragem de entrar, ou chegar perto, o que comentam é que a uns cem anos a traz morava um homem e seus dois filhos, foram mortos por uma espécie monstro, ninguém especificamente o que era, uns acreditam, uns não querem acreditar mas acabam acreditando.
    Era um domingo, aproximadamente nove e meia da manhã, um caçador que passava montanha da cabana, ouviu alguém chorando, o choro vinha de cima da montanha, o velho ficou assustado e bem curioso, pegou sua espingarda das costas e a pois em direção a sua frente, começou a subir, de repente ele vê um vulto passando ao seu lado, podia ser coisa de sua cabeça, voltou a caminhar naquela subida sofrida.
    Pronto, estava lá no alto, agora era só descobrir de onde vinha o choro, começou a andar em volta da modesta cabaninha, havia uma escada que provavelmente chegaria a algum porão, o velho curioso pra variar quis dar uma olhada, desceu toda a escada. Ficou pálido, tremulo, sem reação alguma, havia pelo menos oitenta cadáveres em uma estante enorme, o medo era muito, quando se virou para sair correndo, um homem, não era bem um homem, era um homem com corpo de cachorro, com uma pelagem comprida.
   O caçador não sabia o que fazer, logo se deu conta de que tinha uma espingarda em suas mãos, não deu tempo de mirar, acertou um tiro no ombro do monstro e saiu subindo a escada, para piorar as coisas a escada estava trancada com um cadeado grande e forte, o monstro vinha se aproximando, seu ombro não tinha mais nenhum ferimento, não tinha pra onde fugir, brigar com aquilo era uma idéia dispensável, então o que fazer?